Associação dos Amigos da Riviera continua os trabalhos de combate à dengue

Durante o verão, a Associação dos Amigos da Riviera realiza uma verdadeira “operação de guerra” com a contratação de uma turma de estagiários para realizar vistorias nos imóveis da Riviera. Essa turma orienta os moradores quanto às medidas de prevenção e retorna nas residências que não tenham sido vistoriadas por estarem vazias e também nos endereços que foram encontradas larvas de Aedes aegypti. Tudo vai para um banco de dados para controle.

Os dados finais desta temporada resultaram em 2.577 visitas em imóveis onde em 2.167 foram realizadas vistorias em suas áreas externas, divididos em:

  • 781 imóveis onde os moradores foram orientados e não havia criadouros;
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  • 748 imóveis onde foram encontrados criadouros potenciais, mas não havia larvas de mosquitos;

  • 374 imóveis onde foi constatada a presença de larvas que foram posteriormente identificadas;

  • 264 lotes vazios não edificados;

  • 350 imóveis onde não foi possível fazer a vistoria devido aos proprietários ou responsáveis estarem ausentes em todos os retornos;

  • 60 imóveis a vistoria foi recusada

O trabalho continua

Em abril, devido ao aumento de quantidade de solicitações de vistorias nos imóveis e preocupação com a Dengue, foram renovados os contratos com 2 estagiários para o Programa de Prevenção ao Aedes aegypti. Os estagiários retomaram as vistorias nas áreas externas das residências onde foram encontrados focos positivos para Aedes aegypti e nas obras.

Durante as vistorias, os responsáveis pelos imóveis são orientados quanto aos cuidados necessários para evitar o acumulo de água parada e nos casos onde são encontrados criadouros, eliminá-los imediatamente ou manter cuidados preventivos frequentes.

Nos casos onde são encontradas larvas, é realizada a coleta de uma amostra para identificação por funcionários habilitados do Setor de Meio Ambiente. Em casos positivos para Aedes aegypti, os proprietários são notificados e são solicitadas providências urgentes para sanar os criadouros, mas em muitos locais, infelizmente o problema não é resolvido pelos responsáveis.

 

Os criadouros mais comuns são vasos de plantas, pratinhos, baldes, piscinas, fontes e espelho d’água, além de plantas ornamentais como bromélias, helicônias e ravenalas. Todas as larvas coletadas foram identificadas pelos profissionais do setor com o auxilio do microscópio, e das 557 amostras coletadas em criadouros, 110 foram positivas para Aedes aegypti, representando 20%. As larvas mais encontradas foram a da espécie Culex sp (mosquito comum). Também foram identificadas larvas de outras espécies do gênero Aedes (albopictus e fluviatilis), além de outras espécies silvestres.

Em março, 23 proprietários foram notificados, totalizando 123 imóveis notificados desde o início do ano, devido às larvas coletadas nos imóveis ser positiva para Aedes aegypti, mosquito vetor da Dengue, Febre amarela, Zika e Chikungunya. Na notificação são solicitadas providências urgentes para sanar os criadouros.

Os criadouros artificiais como pratinhos e vasos de planta, baldes e pneus possuem uma probabilidade muito maior da espécie encontrada ser do Aedes aegypti. Os criadouros naturais (plantas que acumulam água) são muito frequentes, mas raramente a larva encontrada é do mosquito vetor da dengue e outras doenças

O Setor de Meio Ambiente continua realizando vistorias semanais em piscinas de residências a fim de contribuir com a prevenção de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti; em nenhuma delas foram encontradas larvas. Todas as piscinas em estado de abandono foram denunciadas para a Vigilância Epidemiológica do Município de Bertioga, que introduziu peixes larvófagos para evitar a proliferação de mosquitos. Também são realizadas vistorias em obras e os responsáveis são orientados quanto aos cuidados a serem tomados.

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