Segundo o diretor, cerca de 200 mil coqueiros Real foram comprados da Bahia e implantados na região. Porém, cerca de 4 mil deles acabaram perdidos devido a climatização, embora um profissional também foi contratado para acompanhar as plantações. A instalação do comércio local também foi complicada, conforme relata o empresário. “Normalmente o comércio é um circulo vicioso, onde tem gente, restaurante, tem lojas. Na Riviera, tivemos que transforma-lo em um círculo virtuoso. Oferecíamos ofertas para os comerciantes instalarem seus negócios”.

A escolha do local, explica Almeida, foi acordada devido a proximidade da capital paulista (120 km), o projeto da construção de rodovias e principalmente pela qualidade dos proprietários. “É um casamento. Você precisa saber exatamente com quem vai se unir”, afirma e reitera: “Além da oportunidade de se construir uma cidade dentro da Cidade”. Hoje, com 50% de seu projeto implantado, um dos maiores anseios da construtora seria a aquisição de duas áreas de 100 metros quadrados cada uma, localizada ao lado da Riviera de São Lourenço.

O local, seria destinado para a implantação do “Centro Cívico e cultural do Litoral Paulista’, onde haveria, além de dependências nobres da Prefeitura, um laboratório vivoda influência antrópica (do homem)”. O projeto, de acordo com o executivo, vêm sendo estudado muito antes da emancipação da Cidade, porëm, até hoje não saiu do papel. Jornal da Baixada – 28 de setembro de 2002